Escultura na Grécia Antiga
Escultura da Grécia Antiga é uma expressão que usualmente se refere às obras escultóricas criadas na Grécia entre o período Dedálico (650-600 a.C.), quando a arte grega começou a formar um estilo próprio original, e a época do seu último florescimento importante, na chamada era Helenística, que durou até cerca de 100 a.C., quando o país já estava sob domínio romano.
Escultura da Grécia Antiga é uma expressão que usualmente se refere às obras escultóricas criadas na Grécia entre o período Dedálico (650-600 a.C.), quando a arte grega começou a formar um estilo próprio original, e a época do seu último florescimento importante, na chamada era Helenística, que durou até cerca de 100 a.C., quando o país já estava sob domínio romano.
A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega. Exerceu decisiva influência sobre a arte romana, inseminou uma grande variedade de culturas do norte da África, do Oriente Próximo e Oriente Médio, penetrou até a Índia durante a época de Alexandre, o Grande, definiu muitos dos principais parâmetros da arte da Renascença e do Neoclassicismo, e é uma referência das mais relevantes mesmo nos dias de hoje para toda a cultura do Ocidente.
As esculturas gregas
transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam
aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos,
músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A
temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e
deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente
relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.
Arquitetura Grega
A arquitetura grega tem no templo sua expressão
maior e na coluna sua peculiaridade. A coluna marca a proporção e o estilo dos
templos.
Na arquitetura do período geométrico, entre os anos
900 e 725 a. c., as casas são de plano irregular e os templos tem planta ora
longa e estreita, ora quase quadrada, com uma coluna central (ou fila central
de colunas) como arrimo.
Os materiais de construção preferidos eram o tijolo
cru e a madeira, com alguma utilização da pedra no período arcaico (600 e 500
a. c.) a arquitetura se desenvolve graças a influência das culturas micênicas e
outras culturas mediterrâneas.
Um sistema de ordens definiu as proporções ideais
para todos os componentes dos templos, de acordo com proporções matemáticas
preestabelecidas. A ordem era baseada no diâmetro de uma coluna, com outros
elementos derivando dessa medida.
Podemos citar como importante fato na arquitetura
grega, o aperfeiçoamento da ótica (perspectiva), que já começará a fazer parte
do período clássico (500 a 300 a. c.)
Ordem Dórica
Se desenvolveu no último período do século VII a.C As
colunas (frente e fundo do templo eram de 4 à 6 vezes mais altas do que o
diâmetro do fuste) circundavam cada lado. Cada coluna tinha vários tambores
sobrepostos com 20 caneluras ou entalhes verticais. Estes elementos
proporcionavam coerência e unidade visuais, além de fluidez, às colunas
segmentadas. A forma do templo é chamada de "carpintaria petrificada"
pois, ao utilizarem a pedra, os gregos adaptaram técnicas usadas em construções
de madeira. A decoração do templo dórico dá ênfase à estrutura. Os pilares eram
espessos e ligeiramente salientes no meio, como se estivessem comprimidos pelo
peso de sua carga.
O formato básico de um templo dórico era uma
estrutura retangular de mármore, cercada por uma fileira dupla de colunas, com
um pórtico na frente e outro atrás. Eram em geral baixos e maciços.
Partenon
Ordem Jônica
Sua marca é a voluta em um capitel jônico. O fuste
de cada coluna é 8 a 9 vezes maior do que seu diâmetro . Os templos jônicos
parecem geralmente mais delicados do que os robustos templos dóricos. As ordens
dórica e jônica lançavam mão de motivos abstratos ou semi-abstratos para
simbolizar a vida orgânica.
O erectéion (421- 406 a .c.) é uma obra prima
iônica sobre a acrópole. Foi construído em homenagem aos deuses Atena e
Posêidon. São famosas suas cariátides, as seis estátuas de jovens mulheres
esculpidas no mármore que dão sustentação ao teto (pórtico das virgens). Entre
os elementos arquitetônicos que mais o caracterizam têm destaque os frisos que
adornam a parte superior das fachadas frontal e dos fundos do prédio. Projeto em
dois níveis, com quatro pórticos separados e colunas de diferentes alturas, e
não uma colunata contínua.
Ordem Coríntia/Período
Helenístico
Os arquitetos passam a fazer uso de ornamentos
inspirados no acanto e outras plantas. Surgiu assim, a última ordem da
arquitetura Grega, a Coríntia, anunciada no templo de Apolo Epicuro, em Bassae,
e que se fez popular a partir de 334 a.c.
Em seguida, o estilo coríntio combinou-se ao dórico
em muitos edifícios: Aquele reservado para o interior, este para a fachada. O
fim do período clássico presenciou uma revitalização do estilo iônico, por
influência do arquiteto Píteas (túmulo de Mausolo, em Halicarnasso, 349 a.c.), que
abandonou a busca do refinamento em troca da monumentalidade.
A marca do estilo coríntio é o capitel
característico, moldado como um sino invertido cercado por folhas de acanto.
As edificações associadas ao Helenismo produziram
efeitos grandiosos e escala monumental. Eram ricas em ostentação.
O Helenismo deu ao mundo antigo várias de suas sete
maravilhas, o farol de Alexandria (279 a.c.), foi o mais alto jamais construído,
uma escultura de mármore de quatro andares gradualmente afunilados (122m).
O espetáculo, a ostentação e as dimensões sobre
humanas substituíram a moderação da Grécia clássica.
Até a fase clássica, os arquitetos Gregos encaravam
cada construção como uma unidade completa em si mesma e, como tal, desta cada
das demais. No período helenístico (entre os anos 300 e 100 a.c.), tal
tendência desapareceu e os arquitetos, acostumados a projetar novas cidades,
buscaram o complexo arquitetônico, que realizaram em sítios. Foi a época do
desenvolvimento do urbanismo: Os pórticos multiplicaram-se e as ruas cruzaram-se
em ângulo reto, freqüentemente flanqueadas por colunatas . O plano das ágoras
(praças) tornou-se regular, com construções consagradas às reuniões populares.
Outras estruturas públicas, como o Bouleuterion (sala de reuniões com
acomodação coberta para 1200 pessoas, onde eram decididos assuntos de estado),
basílicas, termas públicas, ginásios, estádios.
O anfiteatro em epidauro ainda está em uso. São 55
fileiras semi-circulares e assento de pedra para 14 000 espectadores (350
a.C.)
Acrópole
A acrópole é o principal ponto turístico da Grécia.
Localizada no topo de uma colina, a cerca de 100m de altitude, e coroada pelo
Parthenon, pode ser praticamente vista de qualquer ângulo da cidade. Sua área
cobre cerca de 40km2 e reúne um considerável número de ruínas remanescentes de
obras de grandes artistas da Grécia antiga, como Ictinos, Fídeas e calícrates.
Ocupada desde o segundo milênio a.c. e reconstruída
por ordem de Péricles, depois de ter sido destruída pelos persas em meados de
480 a.c. , foi inicialmente consagrada à Deusa Atena na era micênica. Depois,
saqueada e desfigurada pelo inimigo, deixou de ser uma fortaleza e transformou
em um centro de comemorações cívicas. Hoje representa o apogeu do período
clássico da Grécia antiga.
Algumas obras da acrópole foram conduzidas pelo grande arquiteto e escultor Fídeas em meados do séc. IV a.c. deram lugar a um conjunto de monumentos que impressionam pela sua grandiosidade, entre eles: O Parthenon, o Erecteion, o templo de Atenas Nike, o templo de Dionísio, o teatro de Herodes Atiço ou o museu da acrópole. A maioria destes monumentos que formam uma espécie de camarote sobre Atenas é testemunho do “século de Péricles”, época em que os gregos se empenharam em embelezar a cidade.
Na arquitetura, não resta dúvida de que o templo
foi um dos legados mais importantes da arte grega ao ocidente.
Assim, a história da arte grega está ligada às
épocas da vida desse povo. O pré-helenismo foi um longo período, no qual a arte
estava se afirmando. Na época arcaica, a arte tomou formas definidas. A época
clássica foi o momento da plenitude e da perfeição artística e cultural dos gregos.
O Helenismo foi o momento em que os gregos. O Helenismo foi o momento em que os
gregos já haviam chegado à plenitude e passaram a espelhar sua arte pelo Egito,
pela Ásia, pela Síria e por Roma.
Componentes: Lana, Luiza, Steffany.
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