Templo de Luxor
O
templo de Luxor, ao lado do templo de Karnac, foram um dos maiores monumentos
da cidade de Tebas, no Egito Antigo. Sua construção foi levada a efeito sob o
reinado de Amenhotep III, e dedicado à tríade de Tebas. Embora colossal em
tamanho - cerca de 275 m de comprimento -, apresenta ao mesmo tempo linhas
simples, geométricas. Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos
inspirados nas vitórias do faraó, em cores vivas. À frente do templo havia
estátuas colossais e dois obeliscos que estão hoje na Praça da Concórdia, em
Paris.
A
arquitetura egípcia aliava imponência e simplicidade. Todas as suas formas se
originavam da casa residencial. Esta tinha plano retangular e dispunha-se em
torno de troncos de palmeiras ou de outras árvores. Mesmo depois que os
egípcios adotaram outros materiais - como a pedra -, subsistiram na decoração
os temas vegetais: lótus, palma, papiros.
Com a expansão do poder do clero, o templo
passou a ser a forma arquitetônica dominante; neles, fileiras de esfinges
ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da
natureza vegetal. O capitel, pefeitamente geométrico, tinha os ornatos na
base e no alto da coluna estilizando a flôr de lótus (uma das características
mais marcantes da arquitetura e decoração egípcias).
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Os móveis, de formas rígidas, eram ricamente
ornados de uma decoração de cores vivas - seguindo o mesmo estilo da
arquitetura. Flores de lótus e papiro, brotos, grinaldas e animais aparecem
nas decorações dos móveis.
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As cores eram sempre vivas e as linhas muito
simples, geométricas, como na arquitetura e mesmo nas vestimentas. Note que
também a taça tem forma de flor de lótus.
A
escultura servia então à arquitetura completando-a, geralmente em forma de
baixos-relevos que - de pedra ou bronze - representavam tanto as cenas
diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda
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paisagens simplificadas. Nunca há
perspectiva: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto
do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou
militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus
que personificava na terra, segundo os egípcios.
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A
pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos
edifícios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem
claro-escuro. As cores mais comuns eram cinza e azul, além do preto. No teto
azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos
luminosos.
As
pirâmnides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de
construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A
pirâmide foi criada durante a dinastia III, pelo arquiteto Imhotep, e essa
magnífica obra lhe valeu a divinização. No início as tumbas egípcias tinham a
forma de pequenas caixas; eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas
(banco). Foi desse arquiteto a idéia de superpor as mastabas, dando-lhes a
forma de pirâmide. Mastabas portanto, eram edificações que se sobressaiam da
terra, nas tumbas egípcias, e eram formadas por um módulo compacto de pedras ou
tijolos, tendo as paredes inclinadas e de forma retangular.
Pirâmide
escalonada de Djeser
A
pirâmide escalonada de Djeser, idealizada pelo arquiteto e médico Imhotep, é a
primeira estrutura desse tipo. Construída com pedra em vez de adobe, veio a ser
a novidade que deixou para trás a tradicional mastaba, muito mais simples na
forma. Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem
dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo do morto.
As
primeiras pirâmides foram as do rei Djeser, e elas eram escalonadas. As
pirâmides mais célebres do mundo pertencem à dinastia IV e se encontram em Gizé:
Quéops, Quéfren e Miquerinos, cujas faces são completamente lisas. A
regularidade de certas pirâmides deve-xe aparentemente à utlização de um número
áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.
Pirâmides
de Quéops, Quéfrem e Miquerinos
Outro
tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a
várias divindades ou a uma em particular. Normalmente eram divididos em duas ou
três câmaras: a primeira para os profanos; a segunda para o faraó e os nobres;
e a terceira para o sumo sacerdote. A entrada a esses templos era protegida por
galerias de estátuas de grande porte e esfinges.
Entrada
do templo de Abu Simbel
Fontes: A Arquitetura Egípcia
Componentes: Aryanne,Thaislane, Jardel e Elyandra.
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